Saída Fotográfica ao
Quixadá: registros de uma aula de
acreanidade pelo IAI
Com 25 participantes, a saída fotográfica pela Cidade
Cenográfica do Quixadá, foi um momento de grandes descobertas. Realizada no
último domingo, 29, pelo Instituto Acreano de Imagens (IAI) fotógrafos
profissionais e amadores –amantes da fotografia –percorreram, ao longo do dia, o
ambiente onde a TV Globo gravou a minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico
Mendes”, um lugar cercado de história porquanto um dos palcos da Revolução Acreana.
Fotógrafos novos e veteranos puderam conhecer o barracão, a casa aviadora, as residências de
patrão e seringueiros e as trilhas no meio da mata que
compõem a panorâmica do set de filmagens.
A saída, lembrou o presidente do IAI, Marcos Vicentti, teve
caráter filantrópico e atingiu seu objetivo de arrecadar brinquedos que serão distribuídos no dia 24
de dezembro, véspera de Natal, às crianças de bairros carentes. O IAI utilizará de outros eventos e ações,
como o Cipó Fotográfico, para seguir angariando
brinquedos.
O presidente do IAI lembra também que seguem abertas as inscrições para o próximo curso de
fotografia básica que começa dia 13 de outubro.
A fotografia digital, lembra Vicentti, nos últimos anos consolidou o seu
espaço e agora tem como um de seus
personagens os equipamentos de última geração, possibilitando a alta definição
da imagem, mobilidade e interatividade. A principal mudança do mercado de
audiovisual da atualidade é a convergência da tecnologia analógica para a
digital.
Uma aula de
história
A saída ao Quixadá foi de fato uma verdadeira aula de
história e gastronomia regional: os moradores são os guias dos visitantes e apresentaram
acervos do tempo da guerra, como um fuzil antigo, carcaça de trator, chaves e
outros equipamentos utilizados nos combates –e tudo foi detalhamento
fotografado pelos participantes da saída.
A Agência de Notícias do Acre, órgão do Governo do Estado, enviou
o renomado fotógrafo Sergio Vale para fazer a cobertura da saída. O governo
quer implantar no local o Parque Temático do Quixadá, consolidando aquele pólo
turístico. Fica localizado no KM 20 da
Estrada do Quixadá, Assentamento
Boa Água, local do antigo Engenho Quixadá, próximo aos seringais tradicionais do rio Acre. O nome
Quixadá é em homenagem à terra natal dos cearenses que ali viveram.
A Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em 1937 junto a
outras edificações, como casa de farinha e residências, foram visitadas pelos
fotógrafos. Depois da caminhada, dona Adalgisa, moradora antiga, serviu uma
deliciosa galinha capira como prato principal e o inusitado sorvete de
macaxeira como sobremesa. “O Quixadá é uma aula de acreanidade”, concluiu o
presidente do IAI.
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