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Último Aniversario que dona Raimunda,passou com a neta Maria Cecy esua filha Edjane Pinheiro. |
Hoje dia das Mães, faz uma Semana que minha Sogra morreu e esse pequeno relata que minha esposa protocolou no MPE, MPF, CRM, HUERB e queixa crime na delegacia.
OBS, hoje foi dia muito triste aqui em casa, sempre nessa data dona Raimunda estava sempre com as netas Aisha Vitoria e Maria Cecy e Edjane Pinheiro.
A família da senhora Raimunda Emilia Ricardo Pinheiro, vem atrás de esta solicitar que seja aberta uma sindicância para apuração do caso, que levou a morte de minha mãe. A família entende que os plantonistas citados neste diário não foram profissionais e deixaram de prestar assistência médica, de acordo estatuto do idoso ART. 97 e Crime, Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública.
JURAMENTO DE HIPÓCRATES
"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade.
Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão.
Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade.
A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação.
Respeitarei os segredos a mim confiados.
Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão
Médica.
Meus colegas serão meus irmãos.
Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes.
Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza.
“Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.”
O caso ocorrido a minha mãe (Raimunda Emilia, idosa de 64 anos) não condiz com o juramento de profissão realizado pelos médicos no momento do atendimento a paciente .
26/04
20h00min minha mãe Raimunda Emilia Ricardo Pinheiro, 64 anos, foi levada para a UPA do 2º distrito, na ambulância do SAMU, deu entrada naquele estabelecimento e foi medicada com remédio para dores, como não passou as dores foi encaminha para o Pronto Socorro.
22h00min chegou ao Pronto Socorro com vômitos e dores constantes a médica que estava no atendimento de emergência passou remédio para dor e encaminhou a paciente para a sala de observação, não foi solicitado nenhum exame detalhado, durante esse tempo de observação ficou em uma cadeira de rodas.
Na mesma noite, mas do dia 27/04
01h00min da manhã a dor aliviou e decidiram dar alta hospitalar para a paciente e foi encaminhada para casa por seus familiares.
27/04 à tarde
13h00min a dor aumentou e levamos minha mãe novamente para a UPA do 2° distrito, no qual ficou em observação e por exigência da família foi realizado exame de sangue as 15:00. As 17h45min recebemos o resultado dos exames que foi constatado INFECÇÃO INTESTINAL decorrente de algo que ela comeu. Então foi encaminhada novamente para o Pronto Socorro, após 2horas de espera pela ambulância para transportá-la ao Pronto Socorro.
27/04 à noite
21h00min a paciente chegou ao Pronto Socorro pela segunda vez, no qual foi atendida por uma médica que estava na emergência ( é necessário ver o prontuário para a identificação do Profissional) ela solicitou que a paciente fosse medicada com remédio para dores, solicitou exames de urina, sangue e Raio X. O exame de urina não foi possível fazer, pois a paciente já não conseguia mais urinar e a barriga já estava bem inchada. Foi encaminhada para a observação ficando em cadeiras de rodas até as 22h30min aguardando vaga para o leito 27 adulto.
As 23h00min foi atendida pelo Médico RESIDENTE MURILO GOMES, examinou minha mãe fazendo perguntas, após a consulta solicitou uma sonda no nariz e outra sonda urinária.
Na mesma noite, mas do dia 28/04
04h00min manhã houve uma grande piora do seu estado, sentindo grandes dores abdominais, tremendo bastante e estava muito gelada, a barriga estava crescendo muito rápido. Então em desespero o filho (Edvan) que a acompanhava foi até a sala de emergência e solicitou um médico para atendê-la.
Ao chegar à sala de emergência o filho Edvan Pinheiro relatou para a médica de plantão na Emergência a situação em que a mãe estava. A médica que estava na emergência não falou nada, então Edvan saiu sem resposta e retornou para o leito e a mãe foi atendida apenas pela equipe de enfermeiros. Após 20min. depois Edvan retorna a sala de emergência e segundo a médica já tinha solicitado o prontuário da paciente.
Outro médico (verificar o nome do profissional no prontuário de atendimento) apareceu na observação as 4:30, este examinou novamente a paciente no qual não explicou nada para Edva e saiu.
07h00min eu (Edjane) e meu outro irmão (Edjan) chegamos ao leito e encontramos minha mãe em estado crítico de saúde e abandono médico, com dores e um grande inchaço na barriga, fui até o médico que estava na observação e que fez o primeiro atendimento na observação da paciente. Perguntei para ele como estava o quadro de minha mãe e ele falou da seguinte forma:
-Já falei para o seu irmão a situação dela!
Irritada com a resposta dele eu insisti novamente, então relatou que:
-Já solicitei uma lavagem, colocamos sonda, aplicamos remédios para dores e agora ela tem que esperar, pois tenho outros pacientes para atender.
Então perguntei para ele se iriam deixar minha mãe morrer
Muito chateada corri até a direção do hospital para pedir providências no atendimento á minha mãe. Neste período uma médica do SAMU que estava no local sensibilizada com a situação da família e da paciente dirigiu-se até minha mãe a examinou e já chamou Imediatamente o CIRURGIÃO GERAL que estava de plantão DRº EDUARDO KNEIP, o mesmo demorou a chegar então a médica do SAMU foi até a procura de Eduardo Kneip e relatou pessoalmente o caso á ele, este foi acompanhado com a médica Drª Ana Betânia ver o Paciente.
EDUARDO KNEIP examinou minha mãe então virou para a médica e para o filho mais velho Edjan Pinheiro e disse:
-Eu não sei o que é isso não.
E simplesmente saiu sem tomar nenhum providencia.
A Médica Drª Ana Betânia solicitou uma ultrassonografia com o Drº Iran no qual foi realizado na paciente com a presença da família e foi constato que o caso era de cirurgia de emergência.
Depois de 20min. O médico de cirurgia Geral do Pronto Socorro Drº Leonardo chega até o leito e relata para a família a situação de urgência na cirurgia para a paciente assim que cirurgiasse um paciente que estava com hemorragia.
10:00 minha mãe foi encaminhada para o centro cirúrgico, mas quando estava pronta para a intervenção cirúrgica chega outro paciente que foi vitima de bala nas costas e passou na frente da vez da minha mãe. Somente ela foi atendida as 14: 00 para a intervenção cirúrgica na paciente de 64 anos que terminou umas 15h30min.
Então foi relatado para a família a situação real e a grande gravidade de saúde da paciente, a mesma foi sedada e encaminhada para a UTI. Segundo o médico Drº Leonardo ela sofria de Pancreatitenecrohemorragica já tinha afetado outros órgãos internos e estava com muito pus, sangue e águam na barriga, os rins já tinham paralisado.
Fui até a UTI e ela estava completamente desfigurada, muito inchada e com várias sondas na barriga e intubada.
29/04
09h30min fui chamada até a UTI para conversar com a médica Drª Ana Betânia, tivemos uma longa conversa , no qual. eu contava toda a historia que aconteceu no atendimento de minha mãe,
Ela me falou da gravidade do caso é que a família tinha que estar preparada para o óbito da paciente.
12h15min minha mãe chega a ÓBITO.
SOLICITAÇÃO DA FAMILIA
A família entende que o caso é configurado de acordo o Estatuto do Idoso art. 97
Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:
Em que seja realizado uma investigação para a apuração do caso, e que todos os médico envolvidos sejam ouvidos, pois estamos indignados com a morte de minha mãe, um idosa de 64 anos que foi procurar assistência médica e retornou morta para a família.
Solicitamos que os médicos que atenderam minha mãe Raimunda Emilia Ricardo Pinheiro sejam investigados. para a apuração do caso
Aguardamos resultado.
EDJANE PINHEIRO DE FREITAS
EDJAN PINHEIRO DE FREITAS
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