Fotografia: e seus dois lados


*Marcos Vicentti
O fotojornalista vem se consolidando nas redações como a editorialização visual da notícia, pois é a atividade de realização de fotografias informativas, interpretativas, documentais ou "ilustrativas" para a imprensa ou outros projetos editoriais ligados à produção de informação de atualidade. Neste sentido, a atividade caracteriza-se mais pela finalidade, pela intenção, e não tanto pelo produto; este pode estender-se das fotografias únicas que condensam uma representação de um acontecimento e um seu significado às reportagens mais elaboradas e planejadas, do fotodocumentalismo às fotos "ilustrativas" e às fotografias de situações peculiares encontradas pelos fotógrafos nas suas ações.
A fotografia tem sua própria linguagem e interpretação, o fotojornalismo busca um enfoque no momento em que algo está acontecendo na imprensa juntamente com um comentário editorial do jornal. A foto que é sempre subjetiva mostra o que o fotografo quer passar para a população, ela comenta, analisa e interpreta a situação captada. O deputado Severino Cavalcante é uma pessoa em que a imagem está sempre publicada em jornais por ser um homem publico, e a sua imagem decomposta ficou antagônico ao estilo conservadorista que ele costuma ser.
De acordo com o artigo de Cunha “Severino Cavalcanti, como qualquer homem público, merece ser julgado por suas idéias, opiniões e posições políticas, sejam elas quais forem.” O trabalho do fotografo seria de observar detalhadamente um homem publico e qualquer erro que for cometido pelo mesmo, o fotojornalista deve ficar atento para registrar esta imagem.
A subjetividade da fotografia está na cara, mais especificamente no olho de quem seleciona, recorta, enquadra e fotografa e também no olho de quem posteriormente olha o resultado da foto. O fotojornalista está diante das mais diversas situações cotidianas, sempre buscando a melhor imagem o melhor ângulo para que a fotografia passe para a população a sua mensagem.

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